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A ÚLTIMA CARTA

A vida no cárcere é o que se acostumaram a chamar de destino. A estrada árdua da vida os levou até ali. Não viveram, viram a vida passar. No cárcere, tudo foi planejado, tudo foi arquitetado para ser um prenúncio do que será o inferno aqui na terra. Ali, o que é humano dá lugar ao desumano.

A ÚLTIMA CARTA conta a história de Gustavo, nesse arremedo de sobrevida, percebe-se claramente como a vida humana deliberadamente imita a vida animal.

 

A distância entre a loucura, a violência e a solidão é um fio muito fino, um fio muito tênue. Um entrelaçar para desembocar sempre em desgraça, em uma morte. Antes que chore a minha mãe, que chore a mãe dele em uma sentença de morte apregoada por eles, este é o velho ditado notório pelo submundo do cárcere.

 

A ÚLTIMA CARTA é uma obra de tal vil semelhança com rituais macabros que nos salta aos olhos. Isso acontece nas prisões brasileiras. Um estupro coletivo, um decapitar de cabeça, morte por tiro à queima-roupa, morte por arma branca. Que ser humano não seria tão sensível à tamanha barbárie? Ali não é lugar para pena, dó e piedade, é a lei do cárcere. A realidade, a chamada pura realidade da vida não tem refresco. É tudo muito bem urdido, articulado. Ali, na verdade, é uma escola em que os mestres, os professores, deixam de ser a vida da rua e passam ser a verdade da prisão.

 

A ÚLTIMA CARTA vem contar as histórias, várias vezes repetidas, ratificando assim, com minúcias, com riquezas de detalhes sob o ponto de vista de quem lá esteve vivenciando, “in loco”, convivendo e sobrevivendo as agruras de um enclausuramento

ESTÁ TUDO ESCRITO NA ÚLTIMA CARTA!

MARCOS SANT'ANNA

MAS - Cultura e Comunicação | CNPJ: 02.196.455/0001-50

E-Mail:  contato@ascartasdeumdetento.com.br -  Telefone: (74) 98821-4165

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